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Ansiedade: como identificar os sinais que antecedem uma crise?

Karina Pinto



Quem nunca sentiu que o ar passou a ficar tão pesado que estava cada vez mais difícil de respirar, não sabe o que é uma crise de ansiedade. Algumas pessoas relatam sentir tanta dor no peito que acreditam se tratar de um ataque cardíaco, lhes deixando à beira da morte. Esses sentimentos e sensações são comuns em pessoas com ansiedade, que em casos mais graves, precisam do atendimento médico de emergência. 


Mal do século, para muitos especialistas, a ansiedade é uma resposta natural do corpo ao estresse, mas quando se torna excessiva, pode afetar a saúde física e mental. No organismo, a ansiedade pode causar dores em várias partes do corpo, como no peito, cabeça, pescoço, ombros e costas, devido à tensão muscular. Ela também provoca falta de ar porque ativa o sistema nervoso simpático, acelerando a respiração e o ritmo cardíaco.


Embora a ansiedade e o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade) compartilhem sintomas como inquietação e dificuldade de concentração, eles têm origens diferentes. A ansiedade é uma resposta emocional ao medo ou preocupação, enquanto o TDAH é um transtorno neurobiológico.


O tratamento da ansiedade envolve terapia, principalmente a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que ajuda a identificar e modificar padrões de pensamento disfuncionais. Em casos mais graves, medicamentos como antidepressivos e ansiolíticos podem ser prescritos pelos profissionais especializados. Além disso, técnicas de relaxamento, exercícios físicos regulares e práticas como a meditação podem ajudar no controle da ansiedade. 


Ficar atento aos sinais pode evitar crises graves de ansiedade, como sensação de aperto no peito, falta de ar, tremores, pensamentos acelerados e tensão muscular. Esses sinais indicam que o corpo está em estado de alerta, preparando-se para um possível "perigo", mesmo que ele não seja real. Nesses casos, é preciso buscar ajuda de um profissional, psicólogo ou psiquiatra, que pode oferecer tratamento adequado. Além disso, serviços de saúde mental, como o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) e clínicas psicológicas, são recursos valiosos para suporte.


Para muitos estudiosos do comportamento humano, o ritmo acelerado da vida moderna, a pressão por sucesso e produtividade, e a exposição constante às redes sociais criam um ambiente de competição e comparação que aumenta o estresse. A sobrecarga de informações, especialmente as notícias negativas, também pode contribuir para o aumento da ansiedade. Além disso, a falta de tempo para o autocuidado e relaxamento agrava esses sintomas, tornando difícil equilibrar as demandas da vida cotidiana com a saúde mental.


Uma pessoa com ansiedade deve evitar:


Excesso de cafeína e álcool: Esses estimulantes podem intensificar os sintomas de ansiedade.

Falta de sono: O sono inadequado pode aumentar a irritabilidade e o estresse.

Informação excessiva: Consumo constante de notícias, especialmente negativas, pode desencadear crises.

Evitar enfrentar os medos: Fugir das situações que causam ansiedade pode prolongar o problema.

Sedentarismo: A falta de atividade física reduz a capacidade do corpo de lidar com o estresse.


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